18/03/2010

WENDY


"...e toda manhã, para mim, é uma manhã de Natal.
E todo Natal, para mim, é especial demais, me deixa quase que incontrolavelmente feliz.
E toda minha felicidade é constantemente demonstrada, e, pelos bons corações, espalhada."

Feliz por estar vivo, por saber que não estou sozinho.

Obrigado, Wendy.

23/02/2010

Todos Os Cães Merecem O Ceu



Fuçando na internet, encontrei esta relíquia. Este filme marcou minha infância, e acredito que a de diversos adultos de hoje em dia tambem. Trata-se de um clássico dos filmes de animação, dirigido e produzido em 1989 por Don Bluth (autor de outras obras-primas como Em Busca do Vale Encantado, Chantecler - O Rei do Rock e Fievel, Um Conto Americano).



09/02/2010

Lições de vida para aprendermos com os cães

Wendy, com poucas semanas de vida.

Não ligar para os outros...

Cães abanam o rabo quando estão felizes. Eles não ligam se cometem gafes, se estão gordinhos ou se acordaram com o pelo bagunçado.
"Os animais podem nos ensinar a ver o mundo de outras maneiras. Eles mudam nosso jeito de encarar os problemas."
Alexandre Rossi, zootecnista, o dr. Pet, da Rede Record.

Ser mais sincero...

O ser humano consegue esconder as emoções, exagerando-as ou disfarçando-as. Quantas vezes dizemos "não" querendo que os outros entendam "sim"? Já os animais preferem e só entendem reações puras e verdadeiras.

Apreciar a simplicidade...

A cada manhã, os cães nos presenteiam com um "bom dia!" cheio de empolgação e expectativa. A comida é a mesma, os brinquedos tambem. Mas não importa: eles sabem valorizar as pequenas coisas da vida. E agem como se elas acontecessem sempre pela primeira vez. Sábios!

Dar bons exemplos...

Ter um cão é como ter um filho pequeno: ele está sempre de olho nas nossas escorregadas... Por isso os donos (assim como os pais) devem dar o exemplo.

Batalhar por seus sonhos...

Um mau resultado não significa um fracasso. Para seu cão, tudo bem não alcançar a cama no primeiro salto. Ele tenta outra vez. Só não vale perder o objetivo de vista. Os cães nunca desistem de buscar a realização. Inspire-se neles e lute pelas coisas em que você acredita.

Conviver com as diferenças...

Um cão não julga. Para ele, não importa o que você fez na vida, qual é a sua religião, sua cor, seu time, seu credo, sua aparência, seus defeitos, deficiências... ele te tratará de acordo com como você o trata e a energia que transmite no momento. É preciso aprender a amar o diferente: essa pode se tornar uma ótima maneira de crescer como indivíduo e de combater o preconceito.

Conhecer-se melhor...

Os animais sabem muito bem o que querem da vida. Se estão contentes, pegam um brinquedo para comemorar. Quando enfrentam algum problema ou uma situação nova, latem, choram ou arranham a porta, para tentar mudar a situação. Que tal você também começar a reconhecer seus desejos e necessidades, e ir em busca deles?


Tirar uma soneca...

Nada como passar boa parte da vida dormindo... Os peludos conhecem a importância de recarregar as baterias. Por isso, toda vez que se sentem cansados, entregam-se a um cochilo. Experimente!

Agir com segurança...

Para os cães, o tamanho não importa. Eles não percebem se são grandes ou pequenos, nem sabem o que isso significa ao se envolverem numa briga. Quem nunca viu um Chihuahua latindo bravamente para um Pitbull na rua e pensou "que besta, olha o tamanho dele"? Para os cães, tamanho ou aparência não importam, mesmo.

Atingir o equilíbrio...
 
Os seres humanos são a única espécie do planeta capaz de seguir e obedecer líderes instáveis e desequilibrados. Se você quer o respeito e obediência de um cão, uma coisa é essencial: você tem que ser equilibrado, seguro e calmo, caso contrário jamais será obedecido, a não ser que seja causando medo ao cão, o que seria repugnante. Aja com equilíbrio e segurança e seu cão te seguirá fiel e obedientemente, pois irá preferir ser o seu seguidor a disputar a liderança com você.
 

*Artigo extraído do excelente site Cão Cidadão, com algumas partes adaptadas por mim.

03/02/2010

Relaxing Your DOG

MÚSICA COM SONS DE NATUREZA!

RECOMENDADO POR VETERINÁRIOS E ESTUDIOSOS DO COMPORTAMENTO ANIMAL*

* Segundo estudos recentes realizados pela Queen's University na Irlanda e The Bioacoustic Research and Development Project nos Estados Unidos,

Nos últimos anos, veterinários e estudiosos do comportamento animal de todo o mundo, vêm recomendando a utilização de músicas relaxantes para minimizar comportamentos destrutivos, crises de ansiedade e hiperatividade de animais domésticos.

Muitos animais de estimação passam a maior parte do tempo sozinhos e sofrem com a ausência de seus donos. Tempestades, fogos de artifício, visitas de pessoas estranhas e espaços confinados tambem são agravantes aos quadros de estabilidade comportamental, causando stress ao animal.

Este CD foi especialmente desenvolvido, procurando uma seleção adequada de músicas suaves e tranqüilos sons de natureza, que objetivam acalmar, controlar a ansiedade e suprir as eventuais ausências de companhia.

É cientificamente provado que cães possuem padrões de ondas cerebrais semelhantes aos humanos, porem seus batimentos cardíacos variam conforme a raça e o tamanho do animal. As músicas aqui selecionadas apresentam ausência de ritmos, e harmonias suaves, com andamentos lentos - BPM'S (batimentos por minuto) inferiores às pulsações humanas e dos animais. Com esses padrões, somados a uma maior e mais acurada percepção auditiva das frequências sonoras, os animais tendem - tal qual ocorre ao ser humano - a relaxar e tranquilizar-se.






*WinRAR necessário para descompactar o álbum.


...

21/01/2010

Hachi, lealdade imensurável.



Tóquio, 1924 - Hachiko, um cão da raça Akita, foi enviado a casa de seu futuro proprietário, o Dr. Eisaburo Ueno, um professor do Departamento Agrícola da Universidade de Tóquio. A história dá conta de que o professor ansiava por ter um Akita há anos, e que tão logo recebeu seu almejado cãozinho, deu-lhe o nome de Hachi, o qual depois passou a chamá-lo carinhosamente pelo diminutivo, Hachiko. Foi uma espécie de 'amor à primeira vista', pois, desde então, se tornariam amigos inseparáveis!

O professor Ueno morava em Shibuya, subúrbio de Tóquio, perto da estação de trem que levava (e que leva até os dias de hoje) o mesmo nome. Como fazia do trem seu meio de transporte diário até o local de trabalho, já era parte integrante da rotina de Hachiko acompanhar seu dono todas as manhãs. Caminhavam juntos o inteiro percurso que ia de casa à estação de Shibuya. Mas, ainda mais incrível era o fato de que Hachiko parecia ter um relógio interno, e sempre às 16 horas retornava à estação para encontrar o professor, que desembarcava do trem da tarde, para acompanhá-lo no percurso de volta a casa.

Entretanto, algo de trágico estava para acontecer: no dia 21 de maio de 1925 — mal se sabia, mas, reescrevia-se ali um novo desfecho para a história. Hachiko, que na época tinha pouco menos de dois anos de idade, à hora certa, lá estava na estação, como de costume, pacientemente (e de rapinho abanando!) à espera de seu dono. Só que o professor Ueno não retornaria naquela tarde de 21 de maio; sofrera um derrame fatal na Universidade que o levara a óbito. Assim, ainda que alheio da realidade, naquele dia o leal e fiel Akita esperou por seu dono até a madrugada.

Após a morte do professor Eisaburo Ueno, conta a história que seus parentes e amigos passaram a tomar conta de Hachiko. Mas, tão forte e inexpugnável era o vínculo de afeto para com seu amado dono — lealdade, fidelidade e incondicional amor levados ao extremo —, que no dia seguinte à morte do professor ele retornou à estação para esperá-lo. Retornou todos os dias, manhã e tarde à mesma hora, na incansável esperança de reencontrá-lo, vê-lo despontar da estação de Shibuya. Às vezes, não retornava pra casa por dias!

E foi assim por DEZ ANOS seguidos repetindo a mesma rotina (já não tão feliz), razão pela qual já era uma presença familiar e pitoresca para o povo que afluía à estação. E ainda que com o transcorrer dos anos já estivesse visivelmente debilitado em conseqüência de artrite, Hachiko não se indispunha a ir diária e religiosamente à estação. Nada nem ninguém o desencorajava de fazer sua peregrinação!

A história tem seu triste clímax em 8 de março de 1935, quando aos 11 anos e 4 meses, Hachiko é encontrado morto no mesmo lugar na estação onde por anos a fio esperou pacientemente por seu dono, onde durante dez anos se tinha mantido em vigília.

Hachiko, como não poderia deixar de ser, tornou-se um marco, um referencial de amizade talvez jamais igualável em qualquer era anterior ou futura na história. Sua descomunal lealdade e fidelidade receberam o reconhecimento de todo o Japão. Em 21 de abril de 1934, praticamente um ano antes de sua morte, uma pequena estátua de Hachiko, feita de bronze pelo famoso artista japonês Ando Teru, foi desvelada em sua honra numa cerimônia perto à entrada da estação de Shibuya, local onde morreu. Era a memória de Hachiko sendo imortalizada.


19/01/2010

Laika, torturada pela estupidez humana.


No dia 3 de Novembro de 1957, muito antes do homem pisar na lua, a União Soviética surpreendeu o mundo com o anúncio de uma missão espacial: o lançamento do satélite Sputnik II, com um cão a bordo. Mas muitos dos detalhes do que realmente aconteceu nessa missão só tornaram-se de conhecimento público décadas depois.

O Sputinik II

Após o êxito do Sputnik I, o líder soviético Nikita Khrushchev solicitou o lançamento de um segundo satélite artificial ao espaço para o dia do quadragésimo aniversário da revolução russa, em 7 de novembro de 1957. A decisão de lançar o satélite foi tomada entre 10 e 12 de outubro, e a equipe de construção tinha apenas quatro semanas para construir o novo artefato. A apressada construção do Sputnik II foi complicada em razão da pretensão de levar um animal vivo em seu interior.
A nave estava equipada com instrumentos para medir a radiação solar e os raios cósmicos, um sistema de geração de oxigênio acompanhado de sistemas para absorver dióxido de carbono, e outro para evitar o envenenamento por oxigênio. Instalou-se um ventilador que operava quando a temperatura da nave superava os 15 °C. Além disso, o satélite foi provido com comida (em forma gelatinosa) suficiente para um vôo de sete dias.
Também foi feito um traje espacial "especialmente" para Laika. O animal foi equipado com uma bolsa para armazenar suas fezes e urina, e com uma coleira que a prendia de maneira a limitar seus movimentos a de pé, sentada ou deitada, já que na cabine não havia espaço para dar voltas. A freqüência cardíaca de Laika podia ser monitorada na base espacial, e outros instrumentos mediam seu ritmo respiratório, pressão arterial e seus movimentos básicos.

"Treinamento"

Laika era uma cadela que vivia solta nas ruas de Moscou, pesava aproximadamente seis quilos e tinha três anos de idade quando foi capturada para o programa espacial soviético. Os cães capturados eram mantidos num centro de investigação nesta cidade, e três deles foram avaliados e treinados para as demandas da missão: Laika, Albina e Mushka.
Albina foi lançada duas vezes em um foguete para provar sua resistência nas grandes alturas, e Mushka foi utilizada para o teste da instrumentação e dos equipamentos de suporte vital. Laika foi selecionada para participar da missão orbital, e Albina como a principal substituta.
Seu treinamento estava a cargo do cientista Oleg Gazenko. O treinamento consistia em acostumar os cães ao ambiente que encontrariam na viagem, como o espaço reduzido da cápsula, os ruídos, vibrações e acelerações. Como parte do treinamento, a aceleração das decolagens era simulada através da força centrífuga imposta na cápsula onde os animais se introduziam. Durante estas atividades, seu pulso chegava a duplicar e sua pressão sanguínea aumentava em 30–65 torr.
A adaptação dos animais ao confinado espaço do Sputnik II exigiu que permanecessem em compartimentos cada vez menores por até vinte dias. O confinamento forçado provocou distúrbios nas funções excretoras dos animais, incrementando sua agitação e deteriorando sua condição física geral.

A "Missão"

Em 31 de outubro de 1957, três dias antes do lançamento, Laika foi colocada no Sputnik II, no cosmódromo de Baikonur, no atual Cazaquistão.
O Sputnik II foi lançado em 3 de novembro de 1957. Os sinais vitais da Laika eram seguidos telemetricamente por controle em terra. Ao alcançar a máxima aceleração depois da decolagem, o ritmo respiratório do animal aumentou de três a quatro vezes em relação ao normal, e sua freqüência cardíaca passou de 103 a 240 batimentos por minuto. Ao alcançar a órbita, a ponta cônica do Sputnik II desprendeu-se com sucesso. A outra seção da nave que deveria desprender-se (o "Blok A") não o fez, impedindo que o sistema do controle térmico funcionasse corretamente. Parte do isolamento térmico desprendeu-se, permitindo que a cápsula alcançasse uma temperatura interior superior a 40 °C. Após três horas de micro-gravidade, o pulso de Laika havia descido a 102 batimentos por minuto; esta descida na freqüência cardíaca havia tomado três vezes mais tempo que o experimentado durante o treinamento, o que indicava o alto estresse em que estava a cadela. Os dados telemétricos iniciais mostravam que, ainda que Laika estivesse agitada, estava comendo. A recepção de dados vitais parou entre cinco e sete horas depois da decolagem.

Mentiras/Fatos

No entanto, a informação que Moscou passou dizia que o animal se comportava calmamente em seu vôo espacial, e que em poucos dias Laika desceria à Terra, primeiro em sua cápsula espacial, e logo depois em pára-quedas. Todo mundo acreditava que o animal levava alimento suficiente e sua condição era estável, visto que muitas pessoas esperavam o regresso de Laika. Alguns idiotas aproveitavam para fazer brincadeiras: durante várias horas, a população de Santiago do Chile esteve convencida de que Laika havia caído na cidade. Os habitantes da zona suburbana viram descer um cão de pára-quedas, e eles se convenceram naquele momento de que se tratava de Laika. Quando o animal chegou em terra, se comprovou que na realidade se tratava de um cão macho, e a montagem não era mais que uma brincadeira para aproveitar-se da neurose coletiva das "cadelas voadoras".
O Sputnik II não estava preparado para regressar à Terra de forma segura, pelo que já se sabia, Laika não sobreviveria à viagem. Os cientistas soviéticos planejaram dar-lhe comida envenenada, que Laika consumiria depois de dez dias. No entanto, isso não ocorreu como planejado. Durante anos, a União Soviética deu explicações contraditórias sobre a morte de Laika, dizendo às vezes que a cadela havia morrido por asfixia quando as baterias falharam, ou que haviam feito eutanásia conforme os planos originais. Em 1999 fontes russas asseguraram que Laika sobreviveu pelo menos quatro dias, e depois pereceu por causa do superaquecimento da nave. Em outubro de 2002, o cientista Dimitri Malashenkov, que participou no lançamento do Sputnik II, revelou que Laika havia morrido entre cinco e sete horas depois da decolagem, devido ao estresse e superaquecimento. Ele declarou, num artigo que apresentou no Congresso Mundial do Espaço em Houston: "Foi praticamente impossível criar um controle de temperatura confiável em tão pouco tempo". O Sputnik II finalmente explodiu (junto com os restos de Laika) ao entar em contato com a atmosfera, em 14 de abril de 1958, após 163 dias e 2.570 órbitas em volta da Terra.

Resumindo...

Com o patético e hipócrita pretexto de "dar grandes passos pela humanidade" (camuflando diversos interesses políticos), a covardia e a ganância humanas torturaram a pobre Laika até a morte.
Por favor, imagine se fosse com você.
Imagine ser "treinado" por 20 dias a ficar enclausurado, mal podendo se mexer, ouvindo uma infinidade de barulhos altamente perturbadores em elevado volume, constantemente, com tudo ao seu redor tremendo e você sem ter a menor ideia do que se passa... e, após esse "treinamento", ser lançado em órbita, para poucas horas depois, num estágio de estresse e insanidade indescritível, morrer lentamente conforme a temperatura vai aumentando, passando dos 40, 50 graus...

Lamentável, triste, mas acima de tudo revoltante.
Nikita Khrushchev (líder soviético desequilibrado e com ideias deturpadas, cuja tirania em sua vida foi muito alem da crueldade para com a cadela Laika), eu adoraria ter vivido na sua época e ter te conhecido só para ensiná-lo uma lição, pois até hoje quando lembro a história de Laika, uma pergunta não sai da minha cabeça:

"Por que diabos não mandaram a sua mãe?!"

...

18/01/2010

Quantas pessoas fazem você sentir-se excepcional?


A dog has no use for fancy cars, big homes, or designer clothes. Status Symbols means nothing to him. A water log stick will do just fine. A dog doesn't care if you're rich or poor, clever or dull, smart or dumb. Give him your heart and he will give you his. How many people can you say that about? How many people can make you feel rare and pure and special? How many people can make you feel extraordinary?

(Um cão não precisa de carros modernos, grandes casas ou roupas de marca. Status social não significa nada para ele. Um graveto já está ótimo. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou burro, esperto ou tonto. Dê a ele seu coração e ele lhe dará o dele. De quantas pessoas você pode dizer isso? Quantas pessoas fazem você sentir-se raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você sentir-se excepcional?)

Trecho do livro Marley & Me, de John Grogan.